22/02/2015 22:06
Por Ed. S.T
Histórias de superação aparecem aos montes no cinema todo ano, mas histórias que trazem gênios como Stephen Hawking são raras. A vida e obra de um homem que não se rendeu a um futuro curto e sofrido que lhe foi imposto, lutando a cada dia para realizar seus sonhos e se tornar um dos grandes da física.
Em “The Theory of Everything” (A teoria de tudo) temos o espaço de tempo da vida de Stephen entre a descoberta de sua doença e sua honraria como cavaleiro da rainha (que por ele foi recusada). Passando por seu doutorado, ganhado com louvor e dois casamentos, além é claro dos seus três filhos, todos tidos com sua primeira esposa, Jane Wild, interpretada por Felicity Jones (indicada ao Oscar de melhor atriz).
Mas deixando a história de Hawking de lado e focando no filme em si, podemos notar a incessante dedicação do diretor em arrancar o máximo de sentimento e emoção verdadeira (ou quase) em cada cena, além é claro, da incrível semelhança entre Eddie Redmayne e Hawking. Essa combinação explica bem a indicação de Eddie ao posto de melhor ator no Oscar de 2015.
Além da história e atuações, não podemos deixar de destacar a trilha sonora, que está afiadíssima com o longa, valendo muito a pena conferi-la. Não é à toa que também foi indicado na categoria de melhor trilha sonora.
Um fato curioso a se ressaltar é que este não é o primeiro filme sobre Stephen, no ano de 2004 um longa de nome “A historia de Stephen Hawking” também abordou sua vida. Mas, uma pequena diferença entre os dois é que o longa de 2004 não recebeu tantos méritos quanto o mais recente. Sendo este indicado a 5 estatuetas do Oscar (além das categorias aqui citadas, temos as de melhor filme e melhor roteiro adaptado).
A teoria de tudo é um filme que realmente toca quem o assiste, sem a necessidade de ser meloso ou repetitivo, daqueles que se pode indicar sem medo de erro. Nota: 8,1.
